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terça-feira, 1 de junho de 2010

O direito de ser


Se a dor é individual, se o amor é individual, com que direito as pessoas querem escolher o que é melhor para os outros?
Não, não e mil vezes não!
Ninguém tem o direito de interferir na felicidade de outra pessoa.
Cada qual deve conhecer os limites do seu próprio jardim e também os do vizinho, filhos, pais e amigos.
Medo de que o outro se engane e seja infeliz?
Cada qual deve ter sua quota de responsabilidade naquilo que faz ou deixa de fazer, deve ter o direito de experimentar o doce da felicidade e o amargo das decepções, se for preciso.
Isso chama-se respeito à individualidade de cada um, dar-lhe o direito de ser e ser completamente, exatamente como desejamos para nós mesmos, exigimos até.
O difícil no relacionamento entre as pessoas é saber até onde deve-se ir.
O fio que separa o amor que sentimos e a liberdade do outro de ser e de escolher o que quer ser é frágil, mas ele existe.
Mesmo com todo amor que sentia, com os riscos, perigos e tentações, Deus deixou o homem livre para tocar ou não na árvore, provar ou não do fruto.
E não o amou menos por isso, nem renegou.
Ensinou-nos que amar significa cercar o outro de amor, mas sem prendê-lo, sem impedi-lo de respirar e de ser o que deseja ser.
Podemos cometer erros graves em nome daquilo que chamamos de amor e amizade.
Podemos, na nossa ânsia de querer o bem do outro (para satisfazer nossa própria necessidade) interferir na sua vida e impedi-lo de viver os pedaços de dias, os sonhos e as necessidades que só cabe a ele.
Quando pequenos, escolhemos para nossos filhos, porque é assim a vida e que estamos aqui para dar-lhes o alicerce da vida, no nosso ponto de vista.
Mas, crescendo, crescem também suas asas, desenvolve-se sua personalidade, um ser humano à partes iguais a nós se forma.
E mesmo se não concordamos com suas escolhas, não existimos para julgá-los, mas para amá-los e ensinar-lhes o respeito do ser humano.
Deus, com grande maestria, plantou um jardim, deu forma a ele e pôs nEle a coroa da Sua criação, para que pudesse ir e vir.
Deu-lhe o sopro da vida e a liberdade de escolher.
Acolheu-o certamente com lágrimas, mas com os braços abertos e o coração inteiro.
Por que nós, imperfeitos e clamando o direito de ser, permitimo-nos julgar e condenar?
Cada qual tem o seu direito de viver a vida, beber dela, mergulhar nela, buscar seus pormenores, cair aqui e caminhar ali, receber o sol e a chuva como bênçãos oferecidas por Aquele que, mesmo depois de estarmos fora do Jardim, plantou-nos novas flores e deu-nos uma chance mais de ser feliz.
O texto de hoje é pequenininho, mas penso que fala muito para quem tem o coração aberto.
TEXTO: Letícia Thompson

Esta é a mensagem que deixo para todos hoje refletirem
Bjus e boa semana
Branca

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