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quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

A resposta? Amor, compaixão e brandura


Há uma cena do evangelho que me comove muito, que é aquele momento que Jesus se encontra com uma multidão reunida e uma mulher pronta a ser apedrejada.
E o que eu acho interessante é que aquela multidão estava juridicamente amparada. Ela foi pega em adultério e a lei era clara: que toda pessoa que fosse pega em adultério merecia ser morta. E diante de todos para que aquilo servisse de exemplo.
OH Meu Deus! Quantas vezes a gente escutou alguém também te dando uma lição duríssima e ainda dizendo: Que isso sirva de exemplo.
Eu acho fantástico que naquele momento, Jesus ao perceber a situação, ele faz justamente aquilo que incomodou na sua época: reinterpreta a lei!
E acho fantástico que naquele momento, enquanto aquela multidão estava parada em seus motivos de matar, de ser injusta... Jesus chega, na sua simplicidade e oferece para aquela mulher, apenas um olhar.
Que se você for pensar, Jesus não tinha condições de se comunicar com aquela mulher por meio da palavra.
O que é a vóz de um homem perto de uma multidão que grita,  que condena?
Então Jesus fez o que podia: ele OLHOU pra ela. E aí o grande milagre que precisava acontecer na vida daquela mulher, aconteceu pela força de um olhar... um olhar de amor.
Imagina você, todo condenado, no meio de uma multidão que não gosta de você e de repente você percebe que alguém está olhando prá você com carinho.
Aquela mulher viveu o desafio de esquecer todos aqueles que estavam prontos para condenar e prestou atenção em um único olhar que a salvava.
E ali, naquele momento de conversão que aquela mulher, se encoraja para levantar e recomeçar a vida, está a grande questão que Jesus vem trazer, a grande novidade, a de que Jesus oferece o amor... um novo jeito de interpretar o pecado e a fragilidade.
Amou e acolheu...
E quantos hoje esquecem esta simplicidade de Jesus.. de resgate... de correção, de acolhimento dando mais valor ao erro do que ao amor que salva dele.

"Bem-aventurados os que são brandos, porque possuirão a Terra".
 
Por esta e outras máximas, Jesus faz da brandura, da moderação, da mansuetude, da afabilidade e da paciência, uma lei.
Condena, por conseguinte, a violência, a cólera e até toda expressão descortês que alguém possa usar para com seus semelhantes.
Podemos perceber, dessa forma, que os ensinos de Jesus não são bem compreendidos por nós e, menos ainda, vivenciados.
Prova disso é o nosso comportamento diário, diante de situações que nos fogem ao nosso compreendimento e de pessoas.
É muito comum percebermos esse tipo de situação, pois Jesus tem sido muito divulgado ultimamente, mas pouco vivido.
Para que o Cristo possa de fato viver em nós, é necessário que nos esvaziemos um pouco do egoísmo e do preconceito.
Enquanto estivermos cheios de nós mesmos, certamente não haverá lugar para Ele em nossa intimidade.
É muito fácil viver os ensinamentos de Jesus dentro da igreja, de templos religiosos que freqüentamos, onde a situação e as pessoas nos favorecem. Onde batemos no peito e nos dizemos cristãos.
Quando tudo está calmo e todos se comportam com serenidade, é fácil ser brandos e pacíficos. Quando as pessoas parecem agir dentro dos conceitos e preceitos que nós determinamos como corretos, mas que no fundo também não vivemos.
Todavia, os ensinos do Mestre de Nazaré devem ser vivenciados 24 horas por dia.
É verdade que algumas coisas não são bem como gostaríamos que fossem. Que as pessoas não reagem como esperamos ou gostaríamos que fizessem dentro das nossas verdades
E assim, muitas vezes nos colocamos no lugar de alguém que teve oportunidade de julgar e não julgou... apenas amou. Nos colocamos no lugar de Deus e nos fazemos juízes e na maioria das vezes erroneamente sentenciamos nossos julgamentos sem ter olhado, OLHADO profundamente com o olhar e o coração de Jesus.
Agindo assim, deixamos de lado outro ensino do Cristo: "fazer ao próximo o que gostaríamos que ele nos fizesse".
É importante, antes de agirmos com rudeza, com preconceitos, como juízes do outro. colocarmo-nos no lugar do outro e nos perguntarmos como gostaríamos de ser tratados se estivéssemos em seu lugar.
 Se fizermos isso, com toda certeza não nos equivocaremos mais, não tomaremos conclusões precipitadas, não pré julgaremos e por conseguinte estaremos agindo como verdadeiros cristãos.

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