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terça-feira, 5 de abril de 2011

Decepções

Não são poucas as pessoas que se tornam pessoas amargas, indiferentes ou frias, por causa de decepções que afirmam terem sofrido aqui ou ali, envolvendo outras pessoas.
A decepção foi com o amigo a quem recorremos num momento de necessidade e não encontramos o apoio esperado.

Com aquela pessoa que protegemos, admiramos, doamos nosso carinho, afeto e amizade sincera e nos virou as costas no momento que mais precisávamos.
No trabalho quando não recebemos o devido reconhecimento de nosso valor...
Tais decepções devem nos remeter a exames melhores das situações.
Decepcionarmo-nos com pessoas que estão neste nosso mundo, sofrendo as nossas mesmas carências, dificuldades, fragilidades e tormentos não é muito real.
Primeiro, porque elas não nos pediram para assinar contrato ou compromissos de infalibilidade para conosco.

Segundo, porque o simples fato de elas transitarem na terra, ao nosso lado, é o suficiente para que não as coloquemos em lugares de especial destaque, pois todas têm seu ponto frágil e até mesmo seus pontos sombrios.
A nossa decepção, em realidade, se formos sinceros, é conosco mesmo, pois que nos equivocamos em nossa avaliação, por precipitação ou por análise superficial.
Não menos errada a decepção que afirmamos ter com a própria religião, com a doutrina de fé cristã que está a espalhar, em toda parte, os ensinamentos deixados por Jesus Cristo para os seres de boa vontade.
O que acontece é que costumamos confundir muitas vezes, as doutrinas que ensinam o bem, o nobre, o bom com os doutrinadores que, embora falem das virtudes que devemos perseguir, conduzem as próprias existências...como vivem e se comportam, em oposição ao que pregam.
Como vemos, a decepção não é com as mensagens da Boa Nova deixadas por Nosso Senhor, mas exatamente com os que conduzem a mensagem.

Nesse ponto não nos esqueçamos de fazer o que ensinou Jesus: comparar os frutos com as qualidades das árvores donde eles procedem, de modo a não nos deixarmos iludir.
Avaliemos, desta forma, as nossas queixas contra pessoas e situações e veremos que temos sido os grandes responsáveis pelas desilusões do caminho.
Nós mesmos é que criamos as ondas que nos decepcionam e magoam.
Cabe-nos amadurecer gradualmente nos estudos e na prática do bem, aprendendo a examinar cada coisa, cada situação, analisar a nós mesmos com atenção, a fim de crescermos para a grande luz, sem nos decepcionarmos com nada ou com ninguém. 

Somos todos imperfeitos. Somente Deus é perfeito.
Nós apenas podemos estar à caminho...
Precisamos aprender a compreender cada pessoa no nível em que se situa, não exigindo delas mais do que possa dar e apresentar, exatamente como não podemos pedir à roseira que produza violetas, que não tenha espinhos e que não despetale suas flores na violência dos ventos.
Para que avancemos em nossa caminhada evolutiva de seres humanos, e principalmente de cristãos autênticos, imponhamo-nos uma conduta de maturidade, de indulgência e de benevolência para com os demais. 

Caridade... compaixão... amor ao próximo... é a palavra chave.
Este é o momento Ideal.
Todos os dias podemos nos dispor a sermos melhores.
Disponhamo-nos a brilhar, sob a proteção de Deus.

Avançando sempre, não nos detendo na retaguarda a examinar mágoas e depressões, que se apresentam na estrada como pedras e obstáculos, calhaus e detritos.
"Tudo posso naquele que me Fortalece"
"O Senhor é meu rochedo e minha fortaleza"

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